A Arábia Saudita, os Emiratos Árabes, seu aliado próximo, o Bahrein, seu satélite e o Egipto, à rasca, resolveram cortar drasticamente as relações diplomáticas e mesmo físicas com o Qatar, expulsando dos seus países os respetivos nacionais.
Razão anunciada: o apoio do Qatar a organizações terroristas, incluindo a famosa Irmandade Muçulmana e um certo apoio/condescendência para com o satânico Irão. Tentando traduzir… É de estranhar que a AS assuma assim uma posição tão radical quanto ao suposto apoio ao terrorismo (dizem que até precisaria de varrer dentro de casa antes). É possível que o grande protagonismo internacional do Qatar incomode os sauditas. É plausível que esta tensão beneficie o preço do petróleo. É provável que algum tipo de ligação/cumplicidade do Qatar com o Irão seja absolutamente insuportável para a AS e, cheira-me, ser esta a única razão que justificaria uma medida tão imediata e radical.
Mesmo que a questão do apoio aos grupos terroristas possa ser coisa do roto para o rasgado, sabemos que é das zangas das comadres que se descobrem as verdades. E como reagirá a França, que tem tantas ligações de várias naturezas com o Qatar e onde existe uma presença fortíssima da Irmandade Muçulmana através da UOIF? E o chamado mundo ocidental, razoavelmente alinhado até agora nas suas relações com aquela parte do mundo, irá desdobrar-se em dois blocos: USA + AS versus Europa/França + Qatar? E a Turquia, claramente inimiga do Irão e governada por um ramo da Irmandade, ir-se-á zangar com a AS, um parceiro regional fundamental na Síria? E será que isto é uma decisão fria e minimamente tranquila da AS ou é uma perigosa reação a quente?
E para perguntas, por hoje, já chega!
Imagem Stringer/AFP
Razão anunciada: o apoio do Qatar a organizações terroristas, incluindo a famosa Irmandade Muçulmana e um certo apoio/condescendência para com o satânico Irão. Tentando traduzir… É de estranhar que a AS assuma assim uma posição tão radical quanto ao suposto apoio ao terrorismo (dizem que até precisaria de varrer dentro de casa antes). É possível que o grande protagonismo internacional do Qatar incomode os sauditas. É plausível que esta tensão beneficie o preço do petróleo. É provável que algum tipo de ligação/cumplicidade do Qatar com o Irão seja absolutamente insuportável para a AS e, cheira-me, ser esta a única razão que justificaria uma medida tão imediata e radical.
Mesmo que a questão do apoio aos grupos terroristas possa ser coisa do roto para o rasgado, sabemos que é das zangas das comadres que se descobrem as verdades. E como reagirá a França, que tem tantas ligações de várias naturezas com o Qatar e onde existe uma presença fortíssima da Irmandade Muçulmana através da UOIF? E o chamado mundo ocidental, razoavelmente alinhado até agora nas suas relações com aquela parte do mundo, irá desdobrar-se em dois blocos: USA + AS versus Europa/França + Qatar? E a Turquia, claramente inimiga do Irão e governada por um ramo da Irmandade, ir-se-á zangar com a AS, um parceiro regional fundamental na Síria? E será que isto é uma decisão fria e minimamente tranquila da AS ou é uma perigosa reação a quente?
E para perguntas, por hoje, já chega!
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