Desculpem lá Srs Professores (e desculpem os outros pelo texto de assunto repetido). Até podem ter alguma razão. Pode o sistema de avaliação proposto ter algumas incongruências e a ministra ter uma teimosia pouco esclarecida.
Agora, vir assim para a rua exigir a cabeça da ministra parece-me demasiado ligeiro para quem tem responsabilidades como as vossas. Parece-me demasiado um “vamos a ela maralhal!”. Recorda-me o espírito das famosas RGA’s de quando a maior parte destes professores era estudante. Recorda-me o despoletar das revoluções nos regimes não democráticos.
E tudo isto é apenas porque “não querem ser avaliados daquela forma”? Presumo que, pelo menos oficialmente, não seja uma recusa a serem avaliados de todo! Têm ideia que quanta gente neste mundo é avaliada de forma deficiente? E que calma e decorosamente tenta fazer corrigir o sistema, sem lhe passar pela cabeça vir para a rua pedir a demissão sumária dos seus conselhos de administração. Têm ideia do quanto essa postura redutora pode ser difícil de digerir para o comum do “não funcionário público”? E eu que pensava que os médicos é que eram os campeões do corporativismo.
Uma coisa é protestar dignamente e outra coisa diferente é este discurso agressivo e quase licencioso. Por último e não menos importante: Como querem que os alunos respeitem a instituição “escola” se os professores não mostram respeito pela instituição “governo” ?
Agora, vir assim para a rua exigir a cabeça da ministra parece-me demasiado ligeiro para quem tem responsabilidades como as vossas. Parece-me demasiado um “vamos a ela maralhal!”. Recorda-me o espírito das famosas RGA’s de quando a maior parte destes professores era estudante. Recorda-me o despoletar das revoluções nos regimes não democráticos.
E tudo isto é apenas porque “não querem ser avaliados daquela forma”? Presumo que, pelo menos oficialmente, não seja uma recusa a serem avaliados de todo! Têm ideia que quanta gente neste mundo é avaliada de forma deficiente? E que calma e decorosamente tenta fazer corrigir o sistema, sem lhe passar pela cabeça vir para a rua pedir a demissão sumária dos seus conselhos de administração. Têm ideia do quanto essa postura redutora pode ser difícil de digerir para o comum do “não funcionário público”? E eu que pensava que os médicos é que eram os campeões do corporativismo.
Uma coisa é protestar dignamente e outra coisa diferente é este discurso agressivo e quase licencioso. Por último e não menos importante: Como querem que os alunos respeitem a instituição “escola” se os professores não mostram respeito pela instituição “governo” ?
5 comentários:
Ignorante na matéria, fundamentalista, yuppie,...
Ignorante? Não sei tudo, mas tenho professores bem próximos, vejo os telejornais e li mesmo uma parte da polémica legislação que me pareceu com passagens pouco claras (ver texto anterior).
Pelo que vejo nas declarações e nas manifes, a maior parte do protesto não é pelo modelo da avaliação mas pela avaliação em si... ou seja acho que muitos professores estão habituados a serem “reizinhos” na sua sala e sentem-se verdadeiramente incomados com o cenário de serem escrutinados. E , se o reeinvidcam, têm que assumir uma maioridade profissional , sendo que esse maioridade tem coisas "chatas" ...
Yuppie não sei o que quer dizer mas se é o que penso, não sou...
PS: o meu texto traduz alguma saturação, que não será unicamente minha, e não é redutor nem insultuoso
Pode-se não concordar mas é extremamente fácil, senão cobarde, chamar a alguém ignorante, fundamentalista, yuppie a coberto do anonimato!
Helena Pereira
Para ilustrar o teu depoimento... :-))
MM:
Vi a reportagem e chamou-me particularmente a atenção a palavra de ordem:
"Categoria há só uma, professor e mais nenhuma!"
Repescando uma frase do meu texto:
"Era mais cómodo quando eram todos iguais"
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