Tem havido algum entusiamo com os 200 milhões de resultados positivos da TAP, como prova da sua vitalidade e da bondade da respetiva nacionalização. Os ventos vão de favor para todo o sector, uma boa parte das suas concorrentes até já reembolsaram as ajudas recebidas, mas há um pormenor aqui a ter em conta.
A TAP está a operar com um brutal reforço de fundos de 3,2
mil milhões de euros a custo zero. Vamos supor que era uma empresa normal e
tinha de ir ao mercado buscá-los, sem participação nem garantias públicas.
Considerando que o conseguia, em que que condições seria e quanto estaria a
pagar de juros? Quanto desses 200 milhões restaria, caso a empresa tivesse que
pagar os custos do financiamento da sua operação? É só fazer as contas…
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