Num 6 de junho de há 77 anos atrás, as forças aliadas desembarcavam na Normandia, um pouco mais de 4 anos após a evacuação dramática de Dunquerque e 2 anos após a tentativa falhada de Dieppe. Desta vez foi a boa e apesar do muito sangue e tripas que se seguiram, marcou irreversivelmente a evolução da guerra na Europa Ocidental.
Vimos este dia mais longo em inúmeros olhares Hollywoodescos.
Ainda em 1988 alguém como Spielberg narrava a odisseia de salvar o soldado Ryan,
último de uma fraternidade ainda em vida. Quase 80 anos é, felizmente, muito
tempo e cada vez mais a visão e a memória que fica é a dos dramas e das ações heroicas…
encenadas.
Passar nos locais, em corpo ou em espírito, é um exercício necessário.
Se pensarmos que esta chacina, com a particularidade de ter sido especialmente violenta
contra as populações civis, muito pela novidade do papel da aviação, ocorreu 20
apenas após a chacina anterior, 80 anos já é bastante bom tempo. O suficiente para
nos convencermos que não será possível voltarmos a viver tempos assim (a Ucrânia
não fica assim tão longe), pelo menos de forma tão generalizada.
Os cemitérios militares são um local onde devemos passar e
parar. Não são coisa de filmes. Onde devemos homenagear a memória de vítimas, algumas que nem se sabe quem foram, mas que foram.
Imagem do cemitério militar americano de Omaha Beach.
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