Não costumo ser “fan” de expressões importadas, mas abro hoje uma exceção para o “Not in my back yard”, a propósito de emissões e de automóveis. A fatura EDP, com o detalhe das fontes de energia utilizadas para o meu consumo, regista 47% com origem não renovável. Imagino que se eu precisar de mais energia, para, por exemplo, carregar um veículo elétrico, será das não renováveis que ela virá, uma vez que o lado renovável já estará a dar a sua máxima contribuição.
Donde que esse veículo não será de forma nenhuma “zero emissões”. Talvez um dia quando as renováveis cobrirem 100% das necessidades e ainda sobrar, aí sim. Obviamente que onde houver uma grande densidade de tráfico, os veículos elétricos serão um excelente contributo para melhorar o ambiente naquele “yard”, ficando as emissões geradas mais longe.
Fico e continuo na ignorância no que diz respeito à comparação entre os dois caminhos para os combustíveis fosseis: entre serem utilizados diretamente num veículo convencional ou queimados em centrais, transformados em energia elétrica, esta carregar baterias e finalmente a energia chegar ao motor. E, por falar em baterias, cheira-me que ainda haverá muitas surpresas desagradáveis com os seus fins de vida. E, por falar em cheirar, cheira-me que o hidrogénio tem potencial para ser um acumulador mais limpo e com ciclos de vida mais previsíveis. E, ainda por falar em baterias, é fixe tê-las num veículo elétrico, mas a exploração do lítio… Not in my backyard!
Com tanto marketing ambiental proforma que, mantendo a exceção linguística do dia, se pode chamar “green washing”... não se ajuda o ambiente.
Donde que esse veículo não será de forma nenhuma “zero emissões”. Talvez um dia quando as renováveis cobrirem 100% das necessidades e ainda sobrar, aí sim. Obviamente que onde houver uma grande densidade de tráfico, os veículos elétricos serão um excelente contributo para melhorar o ambiente naquele “yard”, ficando as emissões geradas mais longe.
Fico e continuo na ignorância no que diz respeito à comparação entre os dois caminhos para os combustíveis fosseis: entre serem utilizados diretamente num veículo convencional ou queimados em centrais, transformados em energia elétrica, esta carregar baterias e finalmente a energia chegar ao motor. E, por falar em baterias, cheira-me que ainda haverá muitas surpresas desagradáveis com os seus fins de vida. E, por falar em cheirar, cheira-me que o hidrogénio tem potencial para ser um acumulador mais limpo e com ciclos de vida mais previsíveis. E, ainda por falar em baterias, é fixe tê-las num veículo elétrico, mas a exploração do lítio… Not in my backyard!
Com tanto marketing ambiental proforma que, mantendo a exceção linguística do dia, se pode chamar “green washing”... não se ajuda o ambiente.
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