O Mar de Aral na Ásia central, em tempos o quarto maior lago do planeta, praticamente desapareceu. Para além da redução da água, há contaminações de várias naturezas como pesticidas, fertilizantes e salinidade elevada que, associadas à redução do volume de água, atingem níveis de concentração brutais.
Para lá dos erros, desperdícios e disparates que podem ter aumentado a dimensão da catástrofe, a origem do problema tem um nome: algodão e a sua plantação intensiva.
O mesmo algodão “simpático” para os consumidores, provavelmente presente em muitas peças de roupa que serão compradas nesta 6º feira negra a preços simpáticos, em várias cores. Ou provavelmente a preferência irá para as fibras sintéticas extraídas do petróleo e que talvez um outro dia, não sendo biodegradáveis, acabarão na barriga de uma baleia… ou nos nossos intestinos.
Para lá da origem e da sustentabilidade das fibras usados no têxtil, e aqui mais não digo porque necessitaria de acrescentar uma declaração de interesse, será que não compramos roupa a mais… e o fim de vida do vestuário não está a necessitar gritantemente de ficar um pouco mais circular? Sim, claro, para um futuro menos negro.
McKinsey - Style that’s sustainable: A new fast fashion formula (2016) – Três em cada cinco peças de vestuário deixam de ser usadas ao final de um ano.
Ellen MacArthur Foundation 2018 – Menos de 1% do vestuário é reciclado – Um camião de vestuário é queimado, despejado em aterro ou no oceano, em cada segundo.
Para lá dos erros, desperdícios e disparates que podem ter aumentado a dimensão da catástrofe, a origem do problema tem um nome: algodão e a sua plantação intensiva.
O mesmo algodão “simpático” para os consumidores, provavelmente presente em muitas peças de roupa que serão compradas nesta 6º feira negra a preços simpáticos, em várias cores. Ou provavelmente a preferência irá para as fibras sintéticas extraídas do petróleo e que talvez um outro dia, não sendo biodegradáveis, acabarão na barriga de uma baleia… ou nos nossos intestinos.
Para lá da origem e da sustentabilidade das fibras usados no têxtil, e aqui mais não digo porque necessitaria de acrescentar uma declaração de interesse, será que não compramos roupa a mais… e o fim de vida do vestuário não está a necessitar gritantemente de ficar um pouco mais circular? Sim, claro, para um futuro menos negro.
McKinsey - Style that’s sustainable: A new fast fashion formula (2016) – Três em cada cinco peças de vestuário deixam de ser usadas ao final de um ano.
Ellen MacArthur Foundation 2018 – Menos de 1% do vestuário é reciclado – Um camião de vestuário é queimado, despejado em aterro ou no oceano, em cada segundo.
2 comentários:
Tem piada que muitas desenfreadas consumidoras de roupa sapatos e carteiras, agora não comem carne vermelha por causa do ambiente.
E também há o pessoal com carripanas cheias de cavalos, mas que, sendo híbridos ou elétricos, são supostamente fixes para o ambiente.
A proteção do ambiente está a tornar-se uma moda e uma religião, sendo demasiado importante para não ser abordada com rigor e abrangência.
Frugalidade a todos os níveis já será um bom princípio.
Enviar um comentário