Neste nosso mundo onde há gente morrer de fome, por falta de condições sanitários, carências nos tratamentos de saúde, onde se vivem outras privações significativas e até o futuro do planeta está ameaçado, foi notícia importante a descoberta de uma fotografia antiga de 18 anos, em que o atual primeiro ministro do Canadá, disfarçado de Aladino, aparece com a cara pintada de preto. O próprio veio apresentar as suas desculpas e a mim custa-me a entender o pecado.
Se alguém pinta a cara de negro e ao mesmo tempo, repito, ao mesmo tempo, assume um comportamento grosseiro, estúpido e/ou mal-educado, associando-o à cor da pele, sim, isso é racismo estúpido inaceitável e a condenar, mas apenas e apenas se coexistem a cor e a atitude. Se unicamente assume uma máscara/um personagem que por acaso é negro, custa-me a ver o problema.
Podem argumentar que há um código antigo que associa o pintar a cara de negro a uma atitude depreciativa e racista. Sim, mas vamos construir um futuro baseado nesses códigos caducos? Não estará na altura de assumir que pintar a cara de negro, amarelo, azul, cor de rosa, em xadrez ou às riscas, ou o cabelo de louro ou de verde é isso e apenas isso? Não será preferível ignorar e apagar essas associações, em vez de as recordar e valorizar a este ponto?
Não estará na altura de assumir que o mundo que queremos é um onde “não há cor”, não a valoriza, nem de uma forma nem de outra…? Acredito que sim.
Se alguém pinta a cara de negro e ao mesmo tempo, repito, ao mesmo tempo, assume um comportamento grosseiro, estúpido e/ou mal-educado, associando-o à cor da pele, sim, isso é racismo estúpido inaceitável e a condenar, mas apenas e apenas se coexistem a cor e a atitude. Se unicamente assume uma máscara/um personagem que por acaso é negro, custa-me a ver o problema.
Podem argumentar que há um código antigo que associa o pintar a cara de negro a uma atitude depreciativa e racista. Sim, mas vamos construir um futuro baseado nesses códigos caducos? Não estará na altura de assumir que pintar a cara de negro, amarelo, azul, cor de rosa, em xadrez ou às riscas, ou o cabelo de louro ou de verde é isso e apenas isso? Não será preferível ignorar e apagar essas associações, em vez de as recordar e valorizar a este ponto?
Não estará na altura de assumir que o mundo que queremos é um onde “não há cor”, não a valoriza, nem de uma forma nem de outra…? Acredito que sim.
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