Anda a comunidade fotográfica on-line em polvorosa com a alteração aos termos de utilização anunciados pela Instagram, site de partilha de fotografias, adquirido pela Facebook recentemente. Confesso que nem o conhecia. Uso apenas de vez em quando o Picasa que está agarrado ao Google, herdado do tempo em que era o habitual para “subir” fotos para o Blogger. Não o uso como rede social, apenas para partilhar álbuns com quem me apetecer. Ora bem, o Instagram acho que diz, se ainda não o desdisse, que a partir do momento em que um utilizador sobre para lá uma foto, adeus. Eles podem fazer o que quiserem com ela, incluindo usá-la para fins comerciais, que é como quem diz, vendê-la. Não entendo muito bem como isto funciona na prática, por exemplo em duas situações: quando alguém sobe uma foto que não é original sua e o Instagram a vende de seguida? Quem fica responsável – o utilizador? Quando um utilizador sobe a mesma foto em dois sites que as vendem em paralelo? Como estes senhores não dormem, provavelmente devem ter escrito em qualquer lado que ao subir uma foto, o utilizador acorda que é sua e despede-se legalmente dela.
Portanto, cada vez que pomos um clique naqueles quadradinhos obrigatórios de “li e aceito as condições de serviço”, se calhar nem sempre sabemos bem com o que estamos a concordar e todas as suas consequências. A não esquecer, claro, que como não há almoços grátis, alguém dalguma forma tem que pagar o serviço. E aí, por detrás duma aparente facilidade, está uma máquina terrível de gerir informação. Por exemplo nas “sugestões de amigos” que me aparecem, se nalguns casos entendo claramente onde foram buscar a relação, noutros aparecem-me pessoas que conheço mas completamente fora do contexto e fico a pensar se não há alguma exploração indevida dos meus históricos.
Se calhar era melhor pagar qualquer coisa para ter um álbum de fotos na nuvem, mas com condições de utilizações simples, claras e sem armadilhas, não?
PS: Tenho quase a certeza de que ao colocar aqui o bonequinho deles, estou a infringir qualquer coisa.
Portanto, cada vez que pomos um clique naqueles quadradinhos obrigatórios de “li e aceito as condições de serviço”, se calhar nem sempre sabemos bem com o que estamos a concordar e todas as suas consequências. A não esquecer, claro, que como não há almoços grátis, alguém dalguma forma tem que pagar o serviço. E aí, por detrás duma aparente facilidade, está uma máquina terrível de gerir informação. Por exemplo nas “sugestões de amigos” que me aparecem, se nalguns casos entendo claramente onde foram buscar a relação, noutros aparecem-me pessoas que conheço mas completamente fora do contexto e fico a pensar se não há alguma exploração indevida dos meus históricos.
Se calhar era melhor pagar qualquer coisa para ter um álbum de fotos na nuvem, mas com condições de utilizações simples, claras e sem armadilhas, não?
PS: Tenho quase a certeza de que ao colocar aqui o bonequinho deles, estou a infringir qualquer coisa.
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