Depois da mui sapiente e imaginativa proposta de transferência da TSU, a recente comunicação de Vitor Gaspar foi de uma falta de ideias atroz. E é importante chamar as coisas pelo nome: não foi anunciado um programa de austeridade, porque não há real redução de despesa estrutural do estado. Um governo sem ideias e sem coragem continua a sacar onde é mais fácil, sacar a funcionários, pensionistas e contribuintes e vamos ao “I” mais à mão: neste caso ao IRS.
Se a consolidação orçamental é necessária e isso exige sacrifício, tem que haver limites. Quando acaba o saque? Quando formos todos “ricos” e a taxa média do IRS chegar aos 80%? Recuperar os roubos ao contribuinte – e realço a palavra roubo – com BPN’s e PPP’s fica pela declaração de intenções. Taxar as transacções financeiras pode ser possível. Sobre o fundamental que é o corte sério nos gastos supérfluos do Estado, irão reflectir. Espero que pensem e implementem com sucesso antes do contribuinte honesto ficar em pele e osso. Pelo exemplo recente das fundações, as expectativas são baixas. Dizem apenas que vamos pagar mais, muito mais, sem detalharem, quanto, quando e como. É como se o Governo fosse dono e senhor do nosso livro de cheques, previamente assinado em branco.
Se calhar, no fundo, o problema não é falta de imaginação é mesmo falta de capacidade. Se pensarmos no curriculum destes profissionais da política não é de estranhar. Precisamos mesmo de quem saiba governar, mas esses não estão nos partidos que é de onde saem ministros e secretários de Estados.
Se a consolidação orçamental é necessária e isso exige sacrifício, tem que haver limites. Quando acaba o saque? Quando formos todos “ricos” e a taxa média do IRS chegar aos 80%? Recuperar os roubos ao contribuinte – e realço a palavra roubo – com BPN’s e PPP’s fica pela declaração de intenções. Taxar as transacções financeiras pode ser possível. Sobre o fundamental que é o corte sério nos gastos supérfluos do Estado, irão reflectir. Espero que pensem e implementem com sucesso antes do contribuinte honesto ficar em pele e osso. Pelo exemplo recente das fundações, as expectativas são baixas. Dizem apenas que vamos pagar mais, muito mais, sem detalharem, quanto, quando e como. É como se o Governo fosse dono e senhor do nosso livro de cheques, previamente assinado em branco.
Se calhar, no fundo, o problema não é falta de imaginação é mesmo falta de capacidade. Se pensarmos no curriculum destes profissionais da política não é de estranhar. Precisamos mesmo de quem saiba governar, mas esses não estão nos partidos que é de onde saem ministros e secretários de Estados.
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