Cheirar um limão apanhado da árvore e refrescado em água corrente é saborear uma iguaria. Apesar de não se comer à dentada, excepto algumas excepções, serve para tudo… Desde aromatizar um cocktail a perfumar o detergente da louça, passando por contrastar sabores de um peixe grelhado, um queijo parmesão, uma Corona… e sei lá que mais. Raros ou nulos serão os casos em que ao pensar em juntar limão se possa dizer … “Fica mal!”.
Essa universalidade tem uma ameaça na figura do “aloé vera”, em que o aumento galopante dos seus campos de aplicação ameaça a universalidade do citrino. Como não tenho aloé, com ou sem vera, no jardim, que possa cheirar depois de apanhar e refrescar com água fresca, continuo a preferir claramente o limão. Até porque uma coisa é saber bem e outra coisa é, supostamente, fazer bem e eu acho mais plausível saber bem contudo do que fazer bem a tudo.
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