Afinal sempre há novidades … logo após publicar o texto anterior clamando a inexistência de novidades vi a notícia daquela coisa esquisita que dá o nome a esta publicação. É um suposto produto financeiro de um banco alemão, Deutsche Bank.
Eu entendo que se fizer um seguro de vida, terei uma estimativa de vida que será calculada e considerada, de forma mais ou menos agregada, e que se eu viver mais tempo do que essa previsão a seguradora fica a ganhar porque cotizo mais tempo e se eu morrer antes, perdem.
Este conceito do “Kompass life” parece que começou por ser trazer este perder/ganhar para o público. O banco fazia apólices de seguros em nome de indivíduos e pagava os prémios. Quando morriam o dinheiro da apólice ia para o fundo. Quando mais cedo morressem, mais o fundo valorizava, mais rendível era o investimento.
Pelos vistos esta versão 3 é mais “simples”. Não há apólices de vida. Foram seleccionados 500 americanos idosos e “especialistas médicos”, do banco, claro, calcularam a respectiva esperança de vida. O público só tem que apostar e se morrerem mais cedo do que essa previsão ganha o investidor; se morrerem mais tarde, ganha o banco. Deixando de lado a “esperteza” do banco que é juiz, ao determinar a esperança de vida, e parte interessada, fica a ganhar se ultrapassarem essa estimativa, como se pode classificar estes “investimentos” com a morte?
Uma seguradora tem um negócio montado e regulamentado, mas ter milhares de pessoas esperando que os tais seres humanos morram depressa para o seu “investimento” ter o maior retorno, não sei se se lhe deve chamar imoral, indecente ou outra coisa, mas que não está certo, não está. Ou então, por outras palavras, este não é o mundo em que eu quero viver. Ou ainda, não é assim que eu concebo que se possa ganhar a vida.
Eu entendo que se fizer um seguro de vida, terei uma estimativa de vida que será calculada e considerada, de forma mais ou menos agregada, e que se eu viver mais tempo do que essa previsão a seguradora fica a ganhar porque cotizo mais tempo e se eu morrer antes, perdem.
Este conceito do “Kompass life” parece que começou por ser trazer este perder/ganhar para o público. O banco fazia apólices de seguros em nome de indivíduos e pagava os prémios. Quando morriam o dinheiro da apólice ia para o fundo. Quando mais cedo morressem, mais o fundo valorizava, mais rendível era o investimento.
Pelos vistos esta versão 3 é mais “simples”. Não há apólices de vida. Foram seleccionados 500 americanos idosos e “especialistas médicos”, do banco, claro, calcularam a respectiva esperança de vida. O público só tem que apostar e se morrerem mais cedo do que essa previsão ganha o investidor; se morrerem mais tarde, ganha o banco. Deixando de lado a “esperteza” do banco que é juiz, ao determinar a esperança de vida, e parte interessada, fica a ganhar se ultrapassarem essa estimativa, como se pode classificar estes “investimentos” com a morte?
Uma seguradora tem um negócio montado e regulamentado, mas ter milhares de pessoas esperando que os tais seres humanos morram depressa para o seu “investimento” ter o maior retorno, não sei se se lhe deve chamar imoral, indecente ou outra coisa, mas que não está certo, não está. Ou então, por outras palavras, este não é o mundo em que eu quero viver. Ou ainda, não é assim que eu concebo que se possa ganhar a vida.
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