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6) As motivações e os resultados reais
Qual a motivação real dos aderentes ao movimento…? A teoria
conhecida e publicitada ou a inserção numa rede e o benefício de uma
solidariedade tribal?
Considerando que a organização na sua liderança é coerente e
sã, cabe-lhe a ela fazer esse policiamento e garantir que quem lá está, não
está pelas cunhas e “proteções”, caso contrário é todo o edifício que fica
descreditado. De boas intenções está o inferno cheio e publicitar boas
intenções fraternais para satisfazer ambições individualistas é indecente.
A natureza secreta e solidária da organização pode também significar
que um simples individuo que “incomodou” um membro, por uma razão qualquer, se torne
um alvo designado e comece a receber patadas, sem saber muito bem de onde e
porquê elas chegam, sobretudo se essa solidariedade tiver um cariz de
militância tribal acrítica.
Como eu disse atrás, um dos positivos originais era o fim
dos privilégios de casta.
E para que serve mesmo?
Volto à questão inicial. Qual o contributo (positivo de
preferência) que esta organização me traz a mim e a qualquer cidadão “profano”?
Não vale a pena listar os famosos cientistas, artistas e demais famosos que
calçaram as luvas brancas. O que eu queria mesmo saber é em que é que a
organização hoje “contribui para a minha felicidade” e do comum dos cidadãos.
Sinceramente, se realmente estão em causa princípios universais
e objetivos “altos, nobres e justos”, venham a terreiro assumi-lo e explicar o
que fazem mesmo, mesmo, mesmo, para a sociedade, exterior à organização.
Esta obscuridade não é saudável. E perdoem-me os mações sãos
e de boa vontade se sentem que estou a ser injusto para com eles. Não era esse
o objetivo.
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