Em conversa recente com alguém sobre os textos que por aqui vou publicando, alguns também na imprensa, surgiu a expressão de “intervenção política”. Fiquei a refletir se realmente o que faço há 17 anos, expressar publicamente a minha opinião e visão, muito frequentemente crítica, sobre a atividade política do país, se pode chamar “intervenção política”.
Dentro duma definição ampla da palavra, sim, será intervenção política. No entanto, prefiro a expressão intervenção cívica, dado que a minha motivação fundamental não é a promoção de uma “política”, muito menos de qualquer forma de politiquice ou de partidarite, mas sim, como cidadão, pedir contas a quem as tem que dar. Naturalmente que quando está no poder o A, irá ser provável achar que estou a defender a política do B… e vice-versa. É a vida de quem não se identifica num mundo de gregos e troianos.
O que ganho com isto? Certamente a antipatia de adeptos clubísticos e militantes, para quem os erros, as incompetências e incoerências são coisa relevante apenas em casa alheia. Prejuízo objetivo não o noto. No entanto, apesar de vivermos num país relativamente livre, acredito existirem funções e contextos onde o respeitinho é muito bonito e este exercício público de cidadania seja incompatível com uma vida minimamente tranquila e justa. Será uma razão para, livremente, eu continuar.
Dentro duma definição ampla da palavra, sim, será intervenção política. No entanto, prefiro a expressão intervenção cívica, dado que a minha motivação fundamental não é a promoção de uma “política”, muito menos de qualquer forma de politiquice ou de partidarite, mas sim, como cidadão, pedir contas a quem as tem que dar. Naturalmente que quando está no poder o A, irá ser provável achar que estou a defender a política do B… e vice-versa. É a vida de quem não se identifica num mundo de gregos e troianos.
O que ganho com isto? Certamente a antipatia de adeptos clubísticos e militantes, para quem os erros, as incompetências e incoerências são coisa relevante apenas em casa alheia. Prejuízo objetivo não o noto. No entanto, apesar de vivermos num país relativamente livre, acredito existirem funções e contextos onde o respeitinho é muito bonito e este exercício público de cidadania seja incompatível com uma vida minimamente tranquila e justa. Será uma razão para, livremente, eu continuar.
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