Dizer mal, e de de várias pessoas, é mediaticamente muito mais rentável do que elogiar. Veja-se o caso de José Miguel Júdice, de cuja recente entrevista tanto se falou – além de ser mais um pouco de tiro ao Coelho, um desporto muito na moda, numa certa elite do próprio partido.
Achei muiitaaa gira a frase: “Eu tenho uma teoria que, como todas as teorias, é exagerada. Faço a distinção entre magros e gordos. Os gordinhos são mais otimistas. O António Costa é gordinho, o Soares era gordo… Salazar era magro, o Cavaco é magrinho, o Passos é magro, é uma linhagem de pessimistas. Quando alguém está bem com a vida, come melhor”.
Esta frase é um verdadeiro monumento à imbecilidade, que, ao contrário das teorias, pelos vistos sempre exageradas, não precisa de escala. Aparentemente, comer bastante e assim engordar é sinónimo de estar de bem com a vida, sendo o otimismo uma mera consequência ou causa do tamanho do prato. Acho isto irritantemente básico e muito desrespeitoso para com os otimistas que não têm meios ou vontade de comerem como abades (e, já agora, um abade ser magro, que leitura tem?). Pelo menos, percebemos que o próximo líder do partido deverá ser gordinho, para as inteligências do partido e/ou a populaça, não o associarem à suposta linhagem do tal de Santa Comba.
Não ficando apenas pelo dizer mal, vou chamar as palavras de alguém que muito admiro: “Estes dois são demasiado magros para sem desonestos” – Jacques Brel, em “Orly”.
Achei muiitaaa gira a frase: “Eu tenho uma teoria que, como todas as teorias, é exagerada. Faço a distinção entre magros e gordos. Os gordinhos são mais otimistas. O António Costa é gordinho, o Soares era gordo… Salazar era magro, o Cavaco é magrinho, o Passos é magro, é uma linhagem de pessimistas. Quando alguém está bem com a vida, come melhor”.
Esta frase é um verdadeiro monumento à imbecilidade, que, ao contrário das teorias, pelos vistos sempre exageradas, não precisa de escala. Aparentemente, comer bastante e assim engordar é sinónimo de estar de bem com a vida, sendo o otimismo uma mera consequência ou causa do tamanho do prato. Acho isto irritantemente básico e muito desrespeitoso para com os otimistas que não têm meios ou vontade de comerem como abades (e, já agora, um abade ser magro, que leitura tem?). Pelo menos, percebemos que o próximo líder do partido deverá ser gordinho, para as inteligências do partido e/ou a populaça, não o associarem à suposta linhagem do tal de Santa Comba.
Não ficando apenas pelo dizer mal, vou chamar as palavras de alguém que muito admiro: “Estes dois são demasiado magros para sem desonestos” – Jacques Brel, em “Orly”.
2 comentários:
Boa análise, a do autor do blog, Sr. Carlos Sampaio.
A "teoria", não podia ser mais imbecil. Só pode ser "enquadrada" no período de "caça ao Coelho".
Conclusões? Não existe área mais imbecil do que a da disputa política.
Ouvimos barbaridades todos os dias.
Amaro Rocha
Caro Amaro Rocha
O que me surpreende ainda mais é haver pessoas, que nem são políticos, que concordam e se entusiasmam com estas idiotices...
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