Achei assaz caricatas as argumentações em torno da importância da re-celebração do feriado do 1º de dezembro, por parte de alguns cortesões e seus arautos. Não falhou a quase coincidência da visita dos reis de Espanha para dar mais enfase e dramatismo à “importância da coisa”. Não se defenestraram os Vasconcelos, responsáveis pela anterior supressão do feriado, mas vontade não te faltou.
Sejamos práticos. Antes, alguém achou que devíamos trabalhar mais e suprimiram-se alguns feriados, incluindo este; agora dizem que a coisa estará melhor, repõem-se e o pessoal gosta, independentemente de ser o dia da restauração da República, do gaspacho algarvio ou dos rojões à moda do Minho (esta última opção proporcionaria uns programas de comemoração interessantes…!).
Mais importante do que comemorar a restauração é trabalhar para manter essa tal independência. Aliás, não me parece fazer sentido comemorar a restauração e ignorar a proclamação inicial. A batalha de S. Mamede ou de Ourique, não merecem nada? E a de Aljubarrota? E o dobrar do cabo Bojador ou do da Boa Esperança? E o Eça e o Fernando Pessoa?
Não se enganem com estes auratos trauliteiros. Se para ganhar ou manter o poder, for necessário celebrar o nascimento de Madre Teresa de Calcutá, a morte Fidel Castro ou até mesmo todas as Luas Cheias… eles já lá estão!
Sejamos práticos. Antes, alguém achou que devíamos trabalhar mais e suprimiram-se alguns feriados, incluindo este; agora dizem que a coisa estará melhor, repõem-se e o pessoal gosta, independentemente de ser o dia da restauração da República, do gaspacho algarvio ou dos rojões à moda do Minho (esta última opção proporcionaria uns programas de comemoração interessantes…!).
Mais importante do que comemorar a restauração é trabalhar para manter essa tal independência. Aliás, não me parece fazer sentido comemorar a restauração e ignorar a proclamação inicial. A batalha de S. Mamede ou de Ourique, não merecem nada? E a de Aljubarrota? E o dobrar do cabo Bojador ou do da Boa Esperança? E o Eça e o Fernando Pessoa?
Não se enganem com estes auratos trauliteiros. Se para ganhar ou manter o poder, for necessário celebrar o nascimento de Madre Teresa de Calcutá, a morte Fidel Castro ou até mesmo todas as Luas Cheias… eles já lá estão!
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