A CGD é um banco público e dizem que fundamental como instrumento para o desenvolvimento da economia nacional. A CGD tem um buraco que vai implicar altos custos para os contribuintes. Uma das parcelas principais vem de empréstimos feitos a empresas/entidades envolvidas na luta pelo controlo no BCP. Ou seja, o instrumento público fundamental envolveu-se numa luta de comadres, ficou a arder e agora pagamos nós.
Parece claro que tapando-se o buraco, de um forma ou de outra, será necessário mudar de vida, que é como quem diz, a CDG deixar de ser um instrumento de controlo e propaganda política, a origem da maioria das suas desgraças. Precisará de banqueiros a sério e não de comissários tipo Armando Vara. O seu vencimento é demasiado elevado? Provavelmente sim (não só o deles), mas é uma situação de mercado, que não muda de um dia para o outro e o mais caro é sempre a incompetência.
Para poder encaixar os profissionais da banca na CGD, foi necessário alterar a legislação do “gestor público”. Ao fazê-lo e ao aprová-lo os nossos políticos assumiram que o tal estatuto é incompatível com as necessidades da CGD, face ao mercado. No imbróglio atual, parece evidente que alguém terá assegurado à nova equipa que a exceção criada incluía a dispensa de apresentar publicamente as declarações de rendimentos. Como o assunto “empancou” na opinião pública, agora ninguém disse nada, ninguém sabe de nada e as leis são para cumprir… enquanto os novos gestores parecem querer insistir em ver mantido o acordado.
Mais dia, menos dia este assunto estará de uma forma ou de outra encerrado, mas, para o futuro, quem serão os profissionais, qualquer que seja o setor, que acreditarão na palavra dos políticos, prontos a recuar e a se desdizerem à mais simples berraria populista? Não precisamos de gestores assim…? Pelo menos não voltem com os “Armandos Vara”, eles não estão perdoados.
Neste embrulhada, digna dos famosos e épicos tempos de Santana Lopes, o nosso irritante PM afirma em Madrid, contentinho, que o sistema financeiro português saiu do impasse…
Parece claro que tapando-se o buraco, de um forma ou de outra, será necessário mudar de vida, que é como quem diz, a CDG deixar de ser um instrumento de controlo e propaganda política, a origem da maioria das suas desgraças. Precisará de banqueiros a sério e não de comissários tipo Armando Vara. O seu vencimento é demasiado elevado? Provavelmente sim (não só o deles), mas é uma situação de mercado, que não muda de um dia para o outro e o mais caro é sempre a incompetência.
Para poder encaixar os profissionais da banca na CGD, foi necessário alterar a legislação do “gestor público”. Ao fazê-lo e ao aprová-lo os nossos políticos assumiram que o tal estatuto é incompatível com as necessidades da CGD, face ao mercado. No imbróglio atual, parece evidente que alguém terá assegurado à nova equipa que a exceção criada incluía a dispensa de apresentar publicamente as declarações de rendimentos. Como o assunto “empancou” na opinião pública, agora ninguém disse nada, ninguém sabe de nada e as leis são para cumprir… enquanto os novos gestores parecem querer insistir em ver mantido o acordado.
Mais dia, menos dia este assunto estará de uma forma ou de outra encerrado, mas, para o futuro, quem serão os profissionais, qualquer que seja o setor, que acreditarão na palavra dos políticos, prontos a recuar e a se desdizerem à mais simples berraria populista? Não precisamos de gestores assim…? Pelo menos não voltem com os “Armandos Vara”, eles não estão perdoados.
Neste embrulhada, digna dos famosos e épicos tempos de Santana Lopes, o nosso irritante PM afirma em Madrid, contentinho, que o sistema financeiro português saiu do impasse…
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