Há uns dias, e por exceção excecional, interpelei uma figura pública na sua página facebook, achando que ele estava a apresentar uma posição mal fundamentada. Questionei-o se conhecia a “organização X”, bastante relevante no contexto em causa. Tive direito a uma resposta relativamente rápida, do género de declaração de ignorância. Dizia não conhecer, mesmo apesar da sua vivência, e deixava-me em desafio, com uma ponta de ironia, um convite a explicar.
Lá me apliquei a responder com uma exposição relativamente detalhada, resultando que a declaração irónica de ignorância era efetivamente infeliz. O senhor não respondeu nem comentou mais. Pode ser normal devido à grande quantidade de interações e solicitações, apesar de ter posteriormente comentado outras linhas abertas no mesmo post, talvez porque nessas ele “tinha razão e argumentos”.
O que eu achei mesmo delicioso foi que, antes de eu responder, a declaração de ignorância tinha 2 ou 3 gostos. Já depois da minha resposta a contagem subiu até aos 17, sem uma única reação na minha explicação. Diz bastante do “ouço apenas o que quero ouvir”.
Radicalização não é só a da kalashnikov. A intelectual também faz muitos estragos.
Lá me apliquei a responder com uma exposição relativamente detalhada, resultando que a declaração irónica de ignorância era efetivamente infeliz. O senhor não respondeu nem comentou mais. Pode ser normal devido à grande quantidade de interações e solicitações, apesar de ter posteriormente comentado outras linhas abertas no mesmo post, talvez porque nessas ele “tinha razão e argumentos”.
O que eu achei mesmo delicioso foi que, antes de eu responder, a declaração de ignorância tinha 2 ou 3 gostos. Já depois da minha resposta a contagem subiu até aos 17, sem uma única reação na minha explicação. Diz bastante do “ouço apenas o que quero ouvir”.
Radicalização não é só a da kalashnikov. A intelectual também faz muitos estragos.
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