O culto de Santiago está muito associado à Reconquista Cristã e tem uma função motivadora bélica bem evidente na designação de Matamouros e na cruz transfigurada em espada. Na Catedral de Santiago de Compostela há uma estátua do dito a cavalo, com a dita cruz/espada em riste, fazendo jus ao cognome e dizimando alguns infiéis que caem a seus pés sem piedade.
Ora bem, hoje a estátua já não se lê assim. Agora apenas se vê o santo a cavalo e a sua espada investe violentamente mas contra umas pobres flores que escondem os sarracenos aos pés do cavalo. Questão de não ferir susceptibilidades? Por favor, haja respeito pela história e maioridade para lidar com ela, seja polémica ou não, “errada ou certa”.
Recordo-me de uma vez, ao circular na rotunda da Boavista com dois franceses, estes me questionarem sobre o significado do leão a dominar a águia lá no alto da coluna. Tive algum embaraço pelo politicamente incorrecto de ter que lhes explicar que aquele monumento glorificava a derrota e a humilhação do seu país. Comecei com um contexto histórico e apelando a uma certa compreensão. Eles interromperam-me prontamente para dizer com descontracção: “Não se preocupe! Nós somos bretões!!” .
Como nem todos os franceses são bretões, na dúvida é melhor retirar todas as referencias às derrotas napoleónicas, não vá o Sr Hollande zangar-se, idem para a nossa participação na Grande Guerra, pouco gloriosa é certo, mas não vá a Sra Merkel embirrar... e por ai fora!
Ora bem, hoje a estátua já não se lê assim. Agora apenas se vê o santo a cavalo e a sua espada investe violentamente mas contra umas pobres flores que escondem os sarracenos aos pés do cavalo. Questão de não ferir susceptibilidades? Por favor, haja respeito pela história e maioridade para lidar com ela, seja polémica ou não, “errada ou certa”.
Recordo-me de uma vez, ao circular na rotunda da Boavista com dois franceses, estes me questionarem sobre o significado do leão a dominar a águia lá no alto da coluna. Tive algum embaraço pelo politicamente incorrecto de ter que lhes explicar que aquele monumento glorificava a derrota e a humilhação do seu país. Comecei com um contexto histórico e apelando a uma certa compreensão. Eles interromperam-me prontamente para dizer com descontracção: “Não se preocupe! Nós somos bretões!!” .
Como nem todos os franceses são bretões, na dúvida é melhor retirar todas as referencias às derrotas napoleónicas, não vá o Sr Hollande zangar-se, idem para a nossa participação na Grande Guerra, pouco gloriosa é certo, mas não vá a Sra Merkel embirrar... e por ai fora!
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