No momento em que o mundo “ocidental” assiste a um terramoto no seu sistema financeiro de com uma amplitude que tomou tudo e todos de surpresa, os “génios financeiros criativos” insistem em mostrar que não dormem nem desarmam!
Um parêntese para recordar que há já uma dezena de anos, mais coisa menos coisa, se sabe que os EUA andam a gastar mais do que criam, alimentando esse consumo através da valorização contínua do imobiliário e da emissão de obrigações do Estado, algo de insustentável. E, por definição, o insustentável não dura sempre, sendo também verdade que, como alguns dizem na ressaca, o que fez mal foi apenas o último copo. No penúltimo ainda estava tudo bem…
Depois deste estouro do crédito imobiliário imaginemos o que poderá ser o colapso do valor das suas obrigações e do dólar, isso sim, uma verdadeira bomba atómica na economia mundial. Oxalá não ocorra mas o que é lógico tem sempre uma probabilidade não negligenciável de ocorrer, não é?
Voltando ao tema do parágrafo inicial, que vi eu num dos telejornais recentes? Que o banco Best tinha proposto um “produto inovador”, um depósito a prazo em que se indicava um palpite para o candidato vencedor das eleições americanas. Acertando, a remuneração seria de 8%, falhando ficariam uns meros 2%.
Eu posso entender que a vitória do candidato “A” possa ter um impacto previsível positivo nas acções de um pacote de empresas "X" e a remuneração da minha aplicação tenha um resultado diferente, conforme ganhe “A” ou ganhe “B”. O que eu não consigo entender de forma alguma é que o resultado dependa de eu acertar com o palpite ou não. Parece-me mais próximo do totoloto do que de uma aplicação financeira. Em resumo, ao continuar com estas propostas “criativas” em que não se encontra nenhuma lógica entre o investimento e a remuneração, “eles” só estão a mostrar que não aprenderam nada!
Um parêntese para recordar que há já uma dezena de anos, mais coisa menos coisa, se sabe que os EUA andam a gastar mais do que criam, alimentando esse consumo através da valorização contínua do imobiliário e da emissão de obrigações do Estado, algo de insustentável. E, por definição, o insustentável não dura sempre, sendo também verdade que, como alguns dizem na ressaca, o que fez mal foi apenas o último copo. No penúltimo ainda estava tudo bem…
Depois deste estouro do crédito imobiliário imaginemos o que poderá ser o colapso do valor das suas obrigações e do dólar, isso sim, uma verdadeira bomba atómica na economia mundial. Oxalá não ocorra mas o que é lógico tem sempre uma probabilidade não negligenciável de ocorrer, não é?
Voltando ao tema do parágrafo inicial, que vi eu num dos telejornais recentes? Que o banco Best tinha proposto um “produto inovador”, um depósito a prazo em que se indicava um palpite para o candidato vencedor das eleições americanas. Acertando, a remuneração seria de 8%, falhando ficariam uns meros 2%.
Eu posso entender que a vitória do candidato “A” possa ter um impacto previsível positivo nas acções de um pacote de empresas "X" e a remuneração da minha aplicação tenha um resultado diferente, conforme ganhe “A” ou ganhe “B”. O que eu não consigo entender de forma alguma é que o resultado dependa de eu acertar com o palpite ou não. Parece-me mais próximo do totoloto do que de uma aplicação financeira. Em resumo, ao continuar com estas propostas “criativas” em que não se encontra nenhuma lógica entre o investimento e a remuneração, “eles” só estão a mostrar que não aprenderam nada!
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