Não, não é hábito por aqui descambar para os palavrões anglo-saxónicos (que raio de maneira de não dizer simplesmente “ingleses”), mas uma vez não são vezes. E um “será a vida aleatória?”, apesar de mais longo, não vai tão longe.
Existe em ambientes de programação uma função “Random/Randomize”, que recorrendo a um algoritmo, incluindo seguramente a data, gera um número supostamente aleatório. Bom, no fundo, no fundo nunca será completamente aleatório porque nenhum computador sabe devolver um “número qualquer”, verdadeiramente aleatório. Terá sempre alguns dados de entrada, só que trabalhados e baralhados de tal forma que o resultado parece mesmo, mesmo aleatório.
Este tipo de função seria indispensável, por exemplo, para criar uma “slot machine digital” minimamente credível. Eu, no entanto, não me lembro de a ter utilizado alguma vez. Quando é necessário um valor para uma variável qualquer, por pouco importante que seja, parece-me sempre preferível adoptar um critério qualquer, por muito secundário que seja. Se parece ser indiferente ir pela direita ou pela esquerda, há-de sempre existir um critério de desempate, quanto mais não seja memorizar que da última vez se foi pela esquerda para da próxima se ir pela direita.
Por isso e outras coisas, sempre achei estranha a função de reprodução de música em sequência aleatória. Um álbum tem uma sequência bem definida e choca-me ouvi-lo de forma diferente.
Isto mudou quando me rendi recentemente ao meu leitor de MP3. Inicialmente limitava-me a ouvir “álbum” a “álbum”, um pouco como quem coloca CD’s no leitor e os troca após a reprodução. Agora tenho usado a reprodução aleatória e curiosamente tem um resultado interessante. É um pouco estranho ter assim um Carlos do Carmo entre Génesis e um Leo Ferre, depois do Chico Buarque chegarem os Pink Floyd, ou o Jorge Palma ligar com o Astor Piazolla e seguir para Moody Blues. Uma coisa é certa: cria uma surpresa agradável. Olhando melhor notei que chamam ao modo “reprodução aleatória inteligente”. Como nunca sei o que quer dizer inteligente nestes contextos, fico sem saber se é mesmo, mesmo aleatório.
Existe em ambientes de programação uma função “Random/Randomize”, que recorrendo a um algoritmo, incluindo seguramente a data, gera um número supostamente aleatório. Bom, no fundo, no fundo nunca será completamente aleatório porque nenhum computador sabe devolver um “número qualquer”, verdadeiramente aleatório. Terá sempre alguns dados de entrada, só que trabalhados e baralhados de tal forma que o resultado parece mesmo, mesmo aleatório.
Este tipo de função seria indispensável, por exemplo, para criar uma “slot machine digital” minimamente credível. Eu, no entanto, não me lembro de a ter utilizado alguma vez. Quando é necessário um valor para uma variável qualquer, por pouco importante que seja, parece-me sempre preferível adoptar um critério qualquer, por muito secundário que seja. Se parece ser indiferente ir pela direita ou pela esquerda, há-de sempre existir um critério de desempate, quanto mais não seja memorizar que da última vez se foi pela esquerda para da próxima se ir pela direita.
Por isso e outras coisas, sempre achei estranha a função de reprodução de música em sequência aleatória. Um álbum tem uma sequência bem definida e choca-me ouvi-lo de forma diferente.
Isto mudou quando me rendi recentemente ao meu leitor de MP3. Inicialmente limitava-me a ouvir “álbum” a “álbum”, um pouco como quem coloca CD’s no leitor e os troca após a reprodução. Agora tenho usado a reprodução aleatória e curiosamente tem um resultado interessante. É um pouco estranho ter assim um Carlos do Carmo entre Génesis e um Leo Ferre, depois do Chico Buarque chegarem os Pink Floyd, ou o Jorge Palma ligar com o Astor Piazolla e seguir para Moody Blues. Uma coisa é certa: cria uma surpresa agradável. Olhando melhor notei que chamam ao modo “reprodução aleatória inteligente”. Como nunca sei o que quer dizer inteligente nestes contextos, fico sem saber se é mesmo, mesmo aleatório.
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