Não acompanhei este assunto. Limitei-me a ouvir este nome próprio ser evocado de vez em quando, associado a uma confusão entre pais afectivos e biológicos, com tribunais embrulhados no meio.
Um destes dias calhou-me ver na televisão uma reportagem em directo, com amplo destaque, sobre uma sessão em que o pai afectivo levava a criança para uma “visita” ao pai biológico, visita essa que teria lugar numa sala de tribunal. De novo não atentei nos pormenores, apenas soube posteriormente que a criança não aceitou ver o pai biológico.
Há algo que me revolta profundamente. O que estava em causa não era a saída de um participante de um “big brother”, nem uma escapada discreta pela porta das traseiras de uma estrela do mundo do espectáculo. O que estava em causa era uma criança, seguramente dilacerada numa disputa daquelas em que raramente há jogo limpo por parte de quem com ela priva. Um criança para quem “pai” rima com tribunal, aquele local de bandidos. E pode o “povo” ter muita curiosidade em ver o mais de perto possível, até adorariam seguramente ouvir num megafone na praça pública a difusão em directo da hipotética conversa, poderá a dita reportagem ter tido uma audiência enorme, mas....
Já chega o sofrimento inevitável da disputa e da ruptura do mundo afectivo da criança. Por demais será ainda a carga adicional de arrastar o assunto pelos tribunais, por falta de qualquer coisa que deveria existir. Em cima de isso tudo, colocar ainda os focos mediáticos e realizar uma frenética caça à imagem, no bom estilo “paparazzi”, é vergonhoso. Haja decoro e respeito por quem é frágil e indefeso!
Um destes dias calhou-me ver na televisão uma reportagem em directo, com amplo destaque, sobre uma sessão em que o pai afectivo levava a criança para uma “visita” ao pai biológico, visita essa que teria lugar numa sala de tribunal. De novo não atentei nos pormenores, apenas soube posteriormente que a criança não aceitou ver o pai biológico.
Há algo que me revolta profundamente. O que estava em causa não era a saída de um participante de um “big brother”, nem uma escapada discreta pela porta das traseiras de uma estrela do mundo do espectáculo. O que estava em causa era uma criança, seguramente dilacerada numa disputa daquelas em que raramente há jogo limpo por parte de quem com ela priva. Um criança para quem “pai” rima com tribunal, aquele local de bandidos. E pode o “povo” ter muita curiosidade em ver o mais de perto possível, até adorariam seguramente ouvir num megafone na praça pública a difusão em directo da hipotética conversa, poderá a dita reportagem ter tido uma audiência enorme, mas....
Já chega o sofrimento inevitável da disputa e da ruptura do mundo afectivo da criança. Por demais será ainda a carga adicional de arrastar o assunto pelos tribunais, por falta de qualquer coisa que deveria existir. Em cima de isso tudo, colocar ainda os focos mediáticos e realizar uma frenética caça à imagem, no bom estilo “paparazzi”, é vergonhoso. Haja decoro e respeito por quem é frágil e indefeso!
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