15 abril 2008

Cromo será sempre cromo



Nem é uma palavra que eu use muito frequentemente mas, para esta figura, acho que lhe encaixa mesmo, mesmo, mesmo bem. Depois do “bola fora” contra Marcelo Rebelo de Sousa, do tempo do célebre governo de Santana Lopes e de outros mais ou menos caricatos momentos de refinada grandeza retórica, ele voltou a atacar.

A RTP não deve contratar directa ou indirectamente uma jornalista que seja “namorada” do primeiro ministro. E isto independentemente da competência e curriculum da pessoa em causa.

Desde logo há um efeito colateral curioso. Ao publicitar que o primeiro ministro tem uma relação com alguém do sexo feminino, destrói, ou pelo menos atenua fortemente, aquela história que corria sobre as tendências homossexuais do mesmo. Penso que o PS até agradece este prova indirecta da varonilidade do seu líder.

Depois, o fundo da questão, não tem mesmo ponta por onde se lhe pegue. Será que a todos os cônjugues, relações, amigos e por aí fora de membros de governo deve ser-lhe vedada a colaboração directa ou indirecta com empresas públicas? Não será possível ser selectivo e distinguir as situações de mérito das de favor?

Brincadeiras à parte, com uma oposição assim, bem que o governo se perde....!

Foto extraída do site do PSD

2 comentários:

Anónimo disse...

"... os conjugues" !!!
Parece-me que houve aqui uma falha na dactilografia, não?
Por falar nisso ... quando uma opiniãozinha sobre o Acordo Ortográfico?
Zé SC

Carlos Sampaio disse...

Zé SC

Já está corrigido. Obrigado.
Foi devido a uma "cônjugação" de factos.

Quanto ao acordo ortográfio... ainda não o vi.. e não sei se o seguirei!