Nem sei bem em que canal passa, nem os dias exatos, mas quando o zapping por lá passa, obrigatoriamente para. Carros…
Para lá das mecânicas, dos detalhes e especificidades das
reconstruções de veículos de outras eras, alguns de que nos recordamos de ainda
ter visto na estrada, há algo mais. Há a relação dos mesmos com os seus donos.
Um carro da família, mesmo que esteja há anos abandonado e degradado, é parte
da família. Daí, tantas imagens emocionantes de proprietários e famílias quando
reencontram o “seu” carro, tal como um ente querido que esteve longe em viagem
e que, surpreendentemente, a casa retorna.
Um carro da casa, talvez mais antes do que agora, quando
duravam mais tempo, não é apenas uma coisa que se move sobre rodas. É um
repositório de experiências e de vivências. É um símbolo de um tempo e de uma
fase das vidas. Tendo no passado os carros especificidades e personalidades mais
marcadas e distintas do que hoje, mais intensa é essa memória.
Por estes lados, sem a projeção mediática nem o financiamento do “SOS”, fiz recuperar o carro especial que tinha sido do meu avô desde 1974. Um 124 “Special T”. E recordo-me dos sorrisos que no final provocou...
Reportagem aqui
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