Entre os vales do Cávado e do Neiva, há um ponto culminante, próximo dos 500 m de altitude, com uma vista enorme e abrangente a partir de lá, sendo também visto de “todo o lado” com a sua a torre de observação e antenas.
A primeira vez que lá tentei chegar a pedalar, foi numa
tarde de verão tão quente que fiz meia-volta a menos de metade, ali pelo monte
do Castro. De uma segunda vez, mais recente e mais pela fresca, fui um pouco
mais acima, mas a combinação do declive com a irregularidade do terreno é tal
que torna a coisa um pouco difícil. Aliás, o percurso sinalizado será quando
muito para subir a pé e para quem não receia torcer um tornozelo. Foi esta
combinação e “incapacidade” que me deu a motivação (e a justificação!) para
comprar a elétrica.
Tanto assim, que após uma primeira volta de ambientação, a
segunda saída foi subir ao S. Gonçalo, com a coisa melhor estudada, pelos
estradões e não por leitos de ribeira secos… Aliás, com a assistência elétrica no mínimo,
já é um bom treino ir por ali acima.
Mais do que altitude
e da vista lá no ponto final, o que fascina é a dimensão daquela área enorme,
sem uma casita para amostra. Há estradões que sulcam o monte em todas as direções
e a sensação de que dificilmente se passará por todos os cantos e recantos.
Liberdade é um pouco isso, também, não? Haver sempre algo por descobrir.
E a uma distancia de uma dúzia de quilómetros da base.., ou
umas dúzias de pedaladas.
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