12 junho 2024

O tamanho do S Gonçalo


Entre os vales do Cávado e do Neiva, há um ponto culminante, próximo dos 500 m de altitude, com uma vista enorme e abrangente a partir de lá, sendo também visto de “todo o lado” com a sua a torre de observação e antenas.

A primeira vez que lá tentei chegar a pedalar, foi numa tarde de verão tão quente que fiz meia-volta a menos de metade, ali pelo monte do Castro. De uma segunda vez, mais recente e mais pela fresca, fui um pouco mais acima, mas a combinação do declive com a irregularidade do terreno é tal que torna a coisa um pouco difícil. Aliás, o percurso sinalizado será quando muito para subir a pé e para quem não receia torcer um tornozelo. Foi esta combinação e “incapacidade” que me deu a motivação (e a justificação!) para comprar a elétrica.

Tanto assim, que após uma primeira volta de ambientação, a segunda saída foi subir ao S. Gonçalo, com a coisa melhor estudada, pelos estradões e não por leitos de ribeira secos…  Aliás, com a assistência elétrica no mínimo, já é um bom treino ir por ali acima.

 Mais do que altitude e da vista lá no ponto final, o que fascina é a dimensão daquela área enorme, sem uma casita para amostra. Há estradões que sulcam o monte em todas as direções e a sensação de que dificilmente se passará por todos os cantos e recantos. Liberdade é um pouco isso, também, não? Haver sempre algo por descobrir.

E a uma distancia de uma dúzia de quilómetros da base.., ou umas dúzias de pedaladas.



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