Para mim e para a maior parte da população europeia, a guerra é uma coisa horrível que vemos nos noticiários, revemos ficcionada em filmes, romances e séries, mas que, sobretudo, apenas imaginamos. Não sabemos o que é mesmo a guerra, o poder morrer estupidamente no segundo seguinte ou ver um próximo cair irreversivelmente ao nosso lado. Podemos tentar imaginar, mas imagino que a imaginação não é suficiente e esperemos que assim continue durante muito tempo.
Os monumentos e as apologias aos bravos que tombaram em combate são uma forma de nos tentar fazer imaginar um sentido, uma glória para algo que não tem nem pode ter glória.
A liderança militar, ou ditatorial, é eficaz. Ninguém imagina um batalhão a realizar um referendo diário para decidir o caminho a seguir. Ou, entre de dois batalhões, um avançar e outro recuar. O seguimento cego e sem contestação das ordens superiores é fundamental para ganhar batalhas. Da não objeção e castração da emancipação de cada um, virá a vitória e o consolo das cerimónias e estátuas.
Há uma economia da guerra. Aquela em que as forças se mobilizam e são dirigidas sem questões nem contestação, maximizando o resultado. A História tem histórias de impérios criados militarmente, eximiamente organizados e extremamente eficazes enquanto na fase da conquista. O problema aparece quando a conquista material deixa de ser suficiente e são necessários outros avanços. Os do conhecimento e os da iniciativa, enraizados em cultura e liberdade.
Tudo isto a propósito de guerra e do declínio da Europa atual? Sim. A ver vamos…
Os monumentos e as apologias aos bravos que tombaram em combate são uma forma de nos tentar fazer imaginar um sentido, uma glória para algo que não tem nem pode ter glória.
A liderança militar, ou ditatorial, é eficaz. Ninguém imagina um batalhão a realizar um referendo diário para decidir o caminho a seguir. Ou, entre de dois batalhões, um avançar e outro recuar. O seguimento cego e sem contestação das ordens superiores é fundamental para ganhar batalhas. Da não objeção e castração da emancipação de cada um, virá a vitória e o consolo das cerimónias e estátuas.
Há uma economia da guerra. Aquela em que as forças se mobilizam e são dirigidas sem questões nem contestação, maximizando o resultado. A História tem histórias de impérios criados militarmente, eximiamente organizados e extremamente eficazes enquanto na fase da conquista. O problema aparece quando a conquista material deixa de ser suficiente e são necessários outros avanços. Os do conhecimento e os da iniciativa, enraizados em cultura e liberdade.
Tudo isto a propósito de guerra e do declínio da Europa atual? Sim. A ver vamos…
Sem comentários:
Enviar um comentário