Quando inicialmente o Siresp foi pensado poderia fazer sentido construir uma infraestrutura dedicada para aquelas funções, com aquela tecnologia. Na altura em que foi finalmente contratado e implementado, haveria já muitas dúvidas sobre a pertinência dessa opção e passemos ao lado da atipicidade do processo do concurso, com uma única proposta recebida, e o ziguezague da adjudicação/anulação/readjudicação.
Nas tragédias de 2017 ficou patente que o sistema tinha bastantes deficiências e limitações. Que para lá das atipicidades do negócio era necessário e fundamental que funcionasse mesmo e bem. Daí para cá muito se fala em investir/gastar dinheiro para melhorar o seu desempenho e disponibilidade.
Se há 15 anos era questionável a necessidade de construir uma rede dedicada, hoje, com o enorme desenvolvimento posterior das redes móveis, dúvidas não há. Parece-me que por mais euros que lá se coloquem, nunca fica resolvido o problema da obsolescência tecnológica e dos custos crescentes que ela acarreta. Não fará mais sentido acabar de vez com uma coisa que, ainda por cima, já nasceu velha?
- Incluindo versão impressa no "Público" de hoje.
Nas tragédias de 2017 ficou patente que o sistema tinha bastantes deficiências e limitações. Que para lá das atipicidades do negócio era necessário e fundamental que funcionasse mesmo e bem. Daí para cá muito se fala em investir/gastar dinheiro para melhorar o seu desempenho e disponibilidade.
Se há 15 anos era questionável a necessidade de construir uma rede dedicada, hoje, com o enorme desenvolvimento posterior das redes móveis, dúvidas não há. Parece-me que por mais euros que lá se coloquem, nunca fica resolvido o problema da obsolescência tecnológica e dos custos crescentes que ela acarreta. Não fará mais sentido acabar de vez com uma coisa que, ainda por cima, já nasceu velha?
- Incluindo versão impressa no "Público" de hoje.
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