Sem ter a mínima simpatia ou proximidade com extremistas, sejam de direita, sejam de esquerda, muitíssimo menos quando a essas ideologias se junta a violência, não adiro a esta vaga de indignação pela entrevista a Manuel Machado na TVI.
Começo por ignorar aqueles para quem o problema está basicamente em isto se passar no extremo errado e até admirarem e incensarem os seus heróis, especialmente os que tiveram a coragem de “lutar a sério”.
É aceitável dar um microfone e tempo de antena a um xenófobo agressivo ou a um revolucionário violento? Se o problema é um eventual passado criminoso, não faltam por aí entrevistas a criminosos condenados ou não, com pena cumprida ou. Se o que for dito constituir uma ilegalidade, será caso de polícia, mas deveríamos dispensar censuras prévias ad hominem.
É muito mais perigoso um tempo de antena, onde cada um diz o que lhe apetece sem contraditório imediato. Uma entrevista bem conduzida pode ter um efeito didático, pondo a nu as fragilidades, incoerências e inviabilidade desses propósitos. Acredito ser eficaz e mesmo necessário para combater os tais ditos populismos.
Não defendo a opção de colocar uma mão à frente dos olhos das gentes, como se faz com as criancinhas, para não verem uma cena violenta ou escaldante na televisão – “Ó meu filhinho, tu não podes ver isto… devia ser proibido!!”. Os que se veem como grandes educadores das massas, deviam recordar que o povo não é criança e que a história demonstrou que com essas práticas, no final, quem sofre é sempre a liberdade… e o resto.
Começo por ignorar aqueles para quem o problema está basicamente em isto se passar no extremo errado e até admirarem e incensarem os seus heróis, especialmente os que tiveram a coragem de “lutar a sério”.
É aceitável dar um microfone e tempo de antena a um xenófobo agressivo ou a um revolucionário violento? Se o problema é um eventual passado criminoso, não faltam por aí entrevistas a criminosos condenados ou não, com pena cumprida ou. Se o que for dito constituir uma ilegalidade, será caso de polícia, mas deveríamos dispensar censuras prévias ad hominem.
É muito mais perigoso um tempo de antena, onde cada um diz o que lhe apetece sem contraditório imediato. Uma entrevista bem conduzida pode ter um efeito didático, pondo a nu as fragilidades, incoerências e inviabilidade desses propósitos. Acredito ser eficaz e mesmo necessário para combater os tais ditos populismos.
Não defendo a opção de colocar uma mão à frente dos olhos das gentes, como se faz com as criancinhas, para não verem uma cena violenta ou escaldante na televisão – “Ó meu filhinho, tu não podes ver isto… devia ser proibido!!”. Os que se veem como grandes educadores das massas, deviam recordar que o povo não é criança e que a história demonstrou que com essas práticas, no final, quem sofre é sempre a liberdade… e o resto.
1 comentário:
Absolutamente de acordo. Quando a Censura surge, a Democracia está com pouca saúde. Seja bem aparecido.
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