Os graffiti são certamente uma forma de expressão. Se artística ou não será discutível, sobretudo nalguns casos, mas isso não altera em nada o facto de serem aceitáveis ou não. Não o são. Ninguém tem o direito de intervir no que não é seu. Não posso ir a casa do meu vizinho arrancar-lhe as roseiras e plantar lá batatas, só porque a minha forma de expressão é semear batatais em todo o lado.
Tenho alguma curiosidade em saber qual seria a reacção daqueles que contemporizam, toleram e até conseguem justificar os graffiti se um dia vissem o seu automóvel decorado com uns profusos tags, vidros incluídos. Será que considerariam que o seu carro faria parte de uma nova estética urbana e até se sentiriam uns privilegiados por passarem a deslocar-me num objecto artístico, diferente de todos os outros automóveis banais; ou será que soltariam uma meia dúzia de palavrões seguidos de “isto não pode ser!!!”
Tenho alguma curiosidade em saber qual seria a reacção daqueles que contemporizam, toleram e até conseguem justificar os graffiti se um dia vissem o seu automóvel decorado com uns profusos tags, vidros incluídos. Será que considerariam que o seu carro faria parte de uma nova estética urbana e até se sentiriam uns privilegiados por passarem a deslocar-me num objecto artístico, diferente de todos os outros automóveis banais; ou será que soltariam uma meia dúzia de palavrões seguidos de “isto não pode ser!!!”
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