Eu imaginava que uma fundação era um organismo em que alguém com posses, como Calouste Gulbenkian ou Bill Gates, colocava uns activos significativos em vida ou em testamento, para serem usados em actividades sociais, culturais, científicas, etc. Isto é: para o bem da comunidade. Assim sendo justificariam algum tipo de privilégio público como isenções fiscais. No entanto o principal contributo viria sempre de quem criava a fundação e o Estado apenas contribuiria complementarmente e não necessariamente em espécie!
Surpreendido fiquei quando há uns tempos encontrei uma lista enorme de fundações cá do país, tanta gente endinheirada que por cá haveria e a colocar os seus bens em projectos filantrópicos.
Agora parece que, finalmente, se descobre que há instituições destas que funcionam principalmente, e algumas até exclusivamente, com financiamento público, em espécie, e que ainda por cima alimentando generosamente os seus quadros. Está explicado: é uma espécie de auto-filantropia! E pago eu.
Surpreendido fiquei quando há uns tempos encontrei uma lista enorme de fundações cá do país, tanta gente endinheirada que por cá haveria e a colocar os seus bens em projectos filantrópicos.
Agora parece que, finalmente, se descobre que há instituições destas que funcionam principalmente, e algumas até exclusivamente, com financiamento público, em espécie, e que ainda por cima alimentando generosamente os seus quadros. Está explicado: é uma espécie de auto-filantropia! E pago eu.
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