Li que uma associação de juízes se pronunciou sobre a suposta não constitucionalidade da supressão dos subsídios de férias e Natal aos funcionários públicos. Se calhar formalmente têm razão mas, até hoje, nunca vi preocupação em igualar o estatuto (e a segurança) da função pública com a dos “privilegiados” que aparentemente não perderão os ditos subsídios, sendo de realçar que muitos deles perderão é os salários todos e por inteiro. Se na origem do nosso actual drama está o excessivo gasto público, ele não estará apenas no custo dos funcionários públicos, mas também. Uma empresa “normal” se têm que reduzir 20% da massa salarial, reduz 20% do pessoal, não reduz 20% do vencimento a todos os funcionários, nem vai ao vizinho pedir uma contribuição adicional. É mesmo esta igualdade de tratamento que os funcionários públicos querem?
Ainda sobre os juízes, gostaria muito, mas mesmo muito, de os ver publicamente preocupados com o facto de, por exemplo, Isaltino Morais continuar condenado e solto esperando alegremente pela prescrição de crimes provados e cuja natureza até está bastante relacionada com a situação a que chegamos e que levou à anunciada confiscação dos seus subsídios.
Ainda sobre os juízes, gostaria muito, mas mesmo muito, de os ver publicamente preocupados com o facto de, por exemplo, Isaltino Morais continuar condenado e solto esperando alegremente pela prescrição de crimes provados e cuja natureza até está bastante relacionada com a situação a que chegamos e que levou à anunciada confiscação dos seus subsídios.
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