Acto 1 – Outono de 2008. Por irresponsabilidade na gestão corrente da sua actividade, uma grande parte da banca europeia e ocidental ameaça entrar em colapso. Os governos saem em socorro com empréstimos, garantias e até mesmo nacionalizações.
Acto 2 – Outono 2009 – A crise bancária/financeira contamina toda a actividade económica. Os governos, fortes do sucesso da sua missão anterior de salvamento, acham que a solução passa por eles, chamando investir a tudo o que seja gastar e, pior, gastando o que não têm.
Acto 3 – Outono de 2010. Na ressaca da overdose de “investimento” e com o alarme disparado por uma Grécia especialmente indisciplinada e de contas assaz opacas, os governos descobrem que há limites para o endividamento. É a famosa crise da dívida soberana.
Acto 4 – Outono de 2011 – Para resolver o problema desta crise os governos vão recapitalizar os bancos…! Perdão, mas a origem do drama não foi precisamente terem gasto o que não tinham, uns mais do que outros, é certo? Se a história se repete, da segunda vez é certamente uma farsa. Há bancos e bancos, países e países, dívidas e dívidas. O “apoio” à Grécia não é pela Grécia, é claro. É pela exposição que os bancos dos países “A” têm nessa dívida. Em vez da chatice de ter que aturar e controlar os Gregos, perdoa-se uma parte da dívida e dá-se a massa directamente aos bancos credores. E os Gregos que não chateiem mais, que paguem os 50% que ainda devem e se não pagarem que se lixem porque já não doerá tanto aos nossos bancos. Os Gregos duros de roer e imprevisíveis anunciam um referendo, indiscutivelmente democrático, cujas consequências mais do que prováveis serão não receberão mais nada nem reembolsarão nada mais. Provavelmente sairão do Euro e seguramente sofrerão bastante. Não sei se será o fim do Euro mas certamente será o fim da “Europa”. Ficam mal os Gregos pela irresponsabilidade e ligeireza na gestão das suas finanças públicas “Europeias”, ficam mal as instituições europeias que carecas de saberem que as contas gregas estavam aldrabadas assobiaram para o lado durante anos e fica mal a Europa e a sua liderança cuja visão para a solução é reguadas nas palmas das mãos dos infractores e cuja acção na prática é correr atrás do prejuízo.
Acto 2 – Outono 2009 – A crise bancária/financeira contamina toda a actividade económica. Os governos, fortes do sucesso da sua missão anterior de salvamento, acham que a solução passa por eles, chamando investir a tudo o que seja gastar e, pior, gastando o que não têm.
Acto 3 – Outono de 2010. Na ressaca da overdose de “investimento” e com o alarme disparado por uma Grécia especialmente indisciplinada e de contas assaz opacas, os governos descobrem que há limites para o endividamento. É a famosa crise da dívida soberana.
Acto 4 – Outono de 2011 – Para resolver o problema desta crise os governos vão recapitalizar os bancos…! Perdão, mas a origem do drama não foi precisamente terem gasto o que não tinham, uns mais do que outros, é certo? Se a história se repete, da segunda vez é certamente uma farsa. Há bancos e bancos, países e países, dívidas e dívidas. O “apoio” à Grécia não é pela Grécia, é claro. É pela exposição que os bancos dos países “A” têm nessa dívida. Em vez da chatice de ter que aturar e controlar os Gregos, perdoa-se uma parte da dívida e dá-se a massa directamente aos bancos credores. E os Gregos que não chateiem mais, que paguem os 50% que ainda devem e se não pagarem que se lixem porque já não doerá tanto aos nossos bancos. Os Gregos duros de roer e imprevisíveis anunciam um referendo, indiscutivelmente democrático, cujas consequências mais do que prováveis serão não receberão mais nada nem reembolsarão nada mais. Provavelmente sairão do Euro e seguramente sofrerão bastante. Não sei se será o fim do Euro mas certamente será o fim da “Europa”. Ficam mal os Gregos pela irresponsabilidade e ligeireza na gestão das suas finanças públicas “Europeias”, ficam mal as instituições europeias que carecas de saberem que as contas gregas estavam aldrabadas assobiaram para o lado durante anos e fica mal a Europa e a sua liderança cuja visão para a solução é reguadas nas palmas das mãos dos infractores e cuja acção na prática é correr atrás do prejuízo.
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