Muito recentemente contava eu aqui que o silêncio era de ouro e que Manuela Ferreira Leite parecia ter começado a delapidar o seu tesouro. Acertei mais do que imaginava.
Esta do interregno não democrático de seis meses vai-lhe custar muito caro. Aquela malta não perdoa. Mesmo pensando igual ou pior, afirmá-lo em público é pecado capital, sujeito a um coro de castigo a todas as vozes possíveis e imaginárias.
Um regime democrático não pode ser suspenso assim mas o equívoco, penso eu, está no que MFL quis dizer com “democracia”. Se “democracia” é equivalente a toda a hora e a todo o momento não contrariar a opinião da maioria da população, então realmente teremos um grande problema. Aliás, vivemos recentemente um exemplo desta “democracia”: António Guterres. Guardo a imagem anedótica, mas representativa, de um “Contra-Informação” em que o Tonecas, desesperado com a polémica do nome a dar à futura ponte Vasco da Gama, decide fazer não uma mas várias pontes, uma por cada nome proposto, para ninguém ficar triste.
No outro extremo, se um governo democraticamente eleito, dentro do seu mandato, tiver uma política que desagrada a uma larga maioria da população estará a ser “anti-democrático”? Acho que não e este é um aspecto muito sensível. É que para fazer algumas coisas importantes pode ser necessário contrariar a opinião da maioria.
A história está cheia de exemplos de grandes iniciativas e de brilhantes inovações realizadas em “contra a corrente” e cuja real importância e impacto só mais tarde se revelaram. Se os timoneiros deste mundo tivessem sempre alinhado pela “maioria”, hoje estaríamos significativamente mais pobres em várias dimensões. Já quatro séculos atrás Camões nos brindava com a imagem do Velho do Restelo.
E não estou a insinuar que vivemos em Portugal um momento em que uma liderança brilhante e esclarecida está a ver e a seguir um caminho que o povo não entende. O que é claro é que vivemos um tempo em que um novo “Guterrismo” conduz rapidamente ao abismo. E isto acho que o “povo” ainda não entendeu. Veremos como ficaremos quando, na consequência de um PS autoritário e um PSD inconsequente, o Bloco de Esquerda entrar no governo. Vai ser uma “festa”!
Esta do interregno não democrático de seis meses vai-lhe custar muito caro. Aquela malta não perdoa. Mesmo pensando igual ou pior, afirmá-lo em público é pecado capital, sujeito a um coro de castigo a todas as vozes possíveis e imaginárias.
Um regime democrático não pode ser suspenso assim mas o equívoco, penso eu, está no que MFL quis dizer com “democracia”. Se “democracia” é equivalente a toda a hora e a todo o momento não contrariar a opinião da maioria da população, então realmente teremos um grande problema. Aliás, vivemos recentemente um exemplo desta “democracia”: António Guterres. Guardo a imagem anedótica, mas representativa, de um “Contra-Informação” em que o Tonecas, desesperado com a polémica do nome a dar à futura ponte Vasco da Gama, decide fazer não uma mas várias pontes, uma por cada nome proposto, para ninguém ficar triste.
No outro extremo, se um governo democraticamente eleito, dentro do seu mandato, tiver uma política que desagrada a uma larga maioria da população estará a ser “anti-democrático”? Acho que não e este é um aspecto muito sensível. É que para fazer algumas coisas importantes pode ser necessário contrariar a opinião da maioria.
A história está cheia de exemplos de grandes iniciativas e de brilhantes inovações realizadas em “contra a corrente” e cuja real importância e impacto só mais tarde se revelaram. Se os timoneiros deste mundo tivessem sempre alinhado pela “maioria”, hoje estaríamos significativamente mais pobres em várias dimensões. Já quatro séculos atrás Camões nos brindava com a imagem do Velho do Restelo.
E não estou a insinuar que vivemos em Portugal um momento em que uma liderança brilhante e esclarecida está a ver e a seguir um caminho que o povo não entende. O que é claro é que vivemos um tempo em que um novo “Guterrismo” conduz rapidamente ao abismo. E isto acho que o “povo” ainda não entendeu. Veremos como ficaremos quando, na consequência de um PS autoritário e um PSD inconsequente, o Bloco de Esquerda entrar no governo. Vai ser uma “festa”!
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