16 maio 2008

Fome no mundo

Saltou para a passadeira mediática a questão da escassez de alimentos no mundo. E ainda bem. Antes esse tema do que uma qualquer futilidade. Agora, o que eu acho que falta dizer claro é qual a razão de fundo do problema.

Evidentemente que há o aumento da população, as alterações climáticas e um bocadinho de transferência de plantações para bio-combustíveis, mas nada que não se pudesse ultrapassar com uma boa gestão dos recursos do planeta. Nem são necessárias grandes evoluções da ciência. Com o conhecimento actualmente existente é suficiente.

O problema está na miserável gestão que acontece em tantos cantos do mundo que transforma “celeiros” em “desertos”. Se os chineses dizem que para matar a fome a um homem é melhor ensiná-lo a pescar do que lhe dar um peixe, que dizer daqueles que sistematicamente destroem as canas de pesca que possuem? Continuar a despejar peixes, de pára-quedas, nessas situações é necessário no curto prazo mas bastante contraproducente. Faz sentido continuar assim?
E, se provas fossem necessárias, veja-se o que se passou nos últimos 60 anos numa faixa de terra ali no extremo oriental do Mediterrâneo e que se chama Israel. Polémicas e credos à parte, se metade do mundo tivesse uma gestão da agricultura e de água igual à de Israel, onde estaria a carência de alimentos no mundo?

2 comentários:

Anónimo disse...

60 dias ou anos? Bem... Dizem que Deus criou o mundo em seis dias...
HP

Carlos Sampaio disse...

Já está corrigido. Obrigado.