Numa entrevista recente Filipe Soares Franco afirmava que no Sporting o “futebol era prejudicado pelas modalidades”. Não conheço pormenores, nem sei se o Sporting tem uma situação muito diferente de outros clubes. Acredito que possa ter.
No entanto, parece-me mais correcto dizer que o “Desporto” é prejudicado pelo “Futebol”. O futebol profissional é uma actividade em que uns artistas bem pagos apresentam um espectáculo competitivo que nem sequer se pode considerar cultural. Não há nenhuma razão para o erário público suportar ou ajudar essa actividade, antes pelo contrário, ela deveria ser um contribuinte líquido.
Desporto é feito com participação, que se quer salutar, de uma larga faixa de população que o pratica por gosto, por vontade de desenvolvimento saudável e por uma série de razões positivas e construtivas. Apoiar este, sim, é de interesse público e o “estado” tem obrigação, na sua repartição da riqueza recolhida pelos impostos, garantir que todos os cidadãos têm acesso à prática o mais ampla possível de desporto.
Portanto, a minha sugestão é separem-se as águas. Espectáculo para um lado e desporto para outro. E um espectáculo simples de entretenimento social não merece estatuto de utilidade pública nem nenhum tipo de benesse ou subsídio. Merece sim contribuir para a prática do verdadeiro desporto.
No entanto, parece-me mais correcto dizer que o “Desporto” é prejudicado pelo “Futebol”. O futebol profissional é uma actividade em que uns artistas bem pagos apresentam um espectáculo competitivo que nem sequer se pode considerar cultural. Não há nenhuma razão para o erário público suportar ou ajudar essa actividade, antes pelo contrário, ela deveria ser um contribuinte líquido.
Desporto é feito com participação, que se quer salutar, de uma larga faixa de população que o pratica por gosto, por vontade de desenvolvimento saudável e por uma série de razões positivas e construtivas. Apoiar este, sim, é de interesse público e o “estado” tem obrigação, na sua repartição da riqueza recolhida pelos impostos, garantir que todos os cidadãos têm acesso à prática o mais ampla possível de desporto.
Portanto, a minha sugestão é separem-se as águas. Espectáculo para um lado e desporto para outro. E um espectáculo simples de entretenimento social não merece estatuto de utilidade pública nem nenhum tipo de benesse ou subsídio. Merece sim contribuir para a prática do verdadeiro desporto.
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