Antes do advento das máquinas de fazer neve, dizia-se com ironia que a Serra da Estrela não era opção para praticar desportos de inverno porque na maior parte do tempo não tinha neve suficiente e quando a tinha a estrada de acesso fechava.
Não somos um país que conviva com neve frequentemente, obrigando a uma organização eficaz nesse campo, mas, nas vezes em que ela aparece, demonstramos uma deficiência deplorável.
Um caso concreto. No passado sábado dia 29/11 houve gente bloqueada no IP4 entre Amarante e Vila Real por mais de 7 horas. Os nevões são relativamente previsíveis. Para um eixo da importância do IP4 deveria ter sido realizada uma acção preventiva espalhando sal. Sem isso, ao começar a nevar com intensidade, sem a estrada estar preparada, deveria ter sido imediatamente cortada e não somente apenas após ficar repleta de veículos encravados.
Durante essas 7 (sete) horas, ninguém de GNR, Protecção Civil ou Bombeiros deu o mínimo apoio aos bloqueados: têm combustível suficiente para manter o motor em funcionamento e o veículo aquecido? Têm que beber? Têm que comer? Nada! 7 horas é muito tempo e este abandono dos cidadãos à sua sorte nestas condições é coisa de terceiro mundo.
No final, os bombeiros aproveitam para referir a sua crónica falta de meios. Sem questionar a abnegação e o esforço desses homens, interrogo sim o planeamento das suas aquisições. Quando se vê quartéis tão recheados, por vezes tão próximos e até em ligeira “concorrência”, fica a dúvida se existe alguma coordenação. E o exemplo de não possuírem aparelhos GPS parece muito mais um problema de gestão do que de disponibilidade de recursos.
Não somos um país que conviva com neve frequentemente, obrigando a uma organização eficaz nesse campo, mas, nas vezes em que ela aparece, demonstramos uma deficiência deplorável.
Um caso concreto. No passado sábado dia 29/11 houve gente bloqueada no IP4 entre Amarante e Vila Real por mais de 7 horas. Os nevões são relativamente previsíveis. Para um eixo da importância do IP4 deveria ter sido realizada uma acção preventiva espalhando sal. Sem isso, ao começar a nevar com intensidade, sem a estrada estar preparada, deveria ter sido imediatamente cortada e não somente apenas após ficar repleta de veículos encravados.
Durante essas 7 (sete) horas, ninguém de GNR, Protecção Civil ou Bombeiros deu o mínimo apoio aos bloqueados: têm combustível suficiente para manter o motor em funcionamento e o veículo aquecido? Têm que beber? Têm que comer? Nada! 7 horas é muito tempo e este abandono dos cidadãos à sua sorte nestas condições é coisa de terceiro mundo.
No final, os bombeiros aproveitam para referir a sua crónica falta de meios. Sem questionar a abnegação e o esforço desses homens, interrogo sim o planeamento das suas aquisições. Quando se vê quartéis tão recheados, por vezes tão próximos e até em ligeira “concorrência”, fica a dúvida se existe alguma coordenação. E o exemplo de não possuírem aparelhos GPS parece muito mais um problema de gestão do que de disponibilidade de recursos.
Sem comentários:
Enviar um comentário