Quando em 2017 Pedro Sanchez se lançou á reconquista do PSOE, efetuou um longo périplo pelo país, no seu automóvel, acompanhado por três figuras próximas: José Luis Ábalos, futuro todo-poderoso ministro do “Fomento”, Santos Cédran homem forte da organização do PSOE e Koldo Garcia, o motorista, e posteriormente assessor de Ábalos.
Para lá de partilharem essa volta à Espanha a promover
Sanchez, essas três figuras estão a braços com a justiça, gravemente implicadas
num enorme escândalo de corrupção e de outras más práticas, relacionadas com o
partido e o governo. Pedro Sanchez diz angelicamente que nada sabia e que para
o futuro será mais prudente na escolha dos seus colaboradores próximos.
Por cá temos um ex-primeiro ministro em tribunal e esperemos
que o processo seja rápido porque de espetáculos asquerosos já estamos cheios.
Está bem que ainda não foi jugado, porque o tem tentado impedir de todas as
formas, mas quem cabritos vende e cabras não tem… Além de outras práticas pouco
habituais a quem gasta transparentemente o que ganhou decentemente.
No caso português, o problema parece ser apenas com o líder,
e todos os seus colaboradores próximos nada viram, nada sabiam. Um mundo de
diferença, ou talvez não…
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