Para mim e para outros companheiros de estrada, Bastos Viegas foi sinónimo do primeiro grande desafio profissional enfrentado, horas de sono perdidas e inúmeras “peregrinações” a Guilhufe, Penafiel, a todas as horas e muitas vezes fora de horas.
Para a recém-nascida “Automação e Robótica” da Efacec, esse
projeto foi a porta de entrada numa maioridade tecnológica, que depois por
outras paragens e continentes singrou. A oportunidade foi proporcionada pelo
senhor Luís Guimarães, dono e gestor da empresa, que com uma coragem e frontalidade
no limite do desconcertante acreditou e nos fez acreditar.
Nas longas horas e semanas que tivemos de teste e afinação
do “bebé”, ele muitas vezes se sentou ao meu lado, interessando-se, sugerindo e
avançando hipóteses para a razão das arestas que iam surgindo (entre algumas
nuvens de fumo dos seus cigarros 😊).
Visitei de novo a empresa umas décadas depois, diferente,
mas sempre vibrante.
Num mundo tantas vezes comandado por frias e distantes formalidades,
o senhor Luís Guimarães foi um Senhor. Fazem falta Pessoas destas…
O Senhor Luis Guimarães foi, sem duvida, um esteio importante para o crescimento da Efacec Automçao e Robótica. Primeiro, porque acreditou na nossa capacidade de realização e em segundo lugar, sujeitando-se durante anos a ser visitado e a atender dezenas de potenciais clientes nossos ,portugueses e estrangeiros, que lá leváva-mos para mostrar a nossa capacidade de realização.Com aquele seu ar artificial de "mal disposto" escondia-se um Senhor de muita classe, e é mais um amigo que se vai.O Senhor lhe dê o eterno descanso.
ResponderEliminarSim, é verdade que depois das peregrinações para instalar e afinar a instalação, houve inúmeras outras peregrinações com clientes, sempre impecavelmente recebidos. Até houve alguma sobreposição entre as duas fases, para alguma angústia de quem lá estava nos testes...
ResponderEliminarO Senhor Luís Guimarães acreditava no que fazia e no que decidia. É com estas pessoas que o mundo se constrói.