Pode-se perguntar?
Tenho a ligeira sensação de que apenas o avançar deste
título faz soar alarmes, põe pirilampos a piscar e, enfim, coloca em prontidão
um sistema capaz de julgar e condenar profanações de terreno sagrado…
Mas, se é possível questionar o que significa para a
sociedade o Opus Dei, as Misericórdias, os Rotários, as testemunhas de Jeová…
porque esta irmandade há-de ser tabu? Como dizia o saudoso Jó Soares, perguntar
não ofende…
Correndo o risco de eventualmente enfrentar um julgamento
secreto, sem direito a defesa, de foro incógnito e com possível condenação a degredo,
masmorra ou cadafalso, avanço.
Ao fim e ao cabo, ser condenado por refletir e partilhar
livremente as suas opiniões não é cadastro, é currículo e é liberdade… e a
liberdade é um valor fundamental neste contexto, certo?
Não pretendo apresentar uma tese, não estudei para tanto, e
o próprio caráter discreto da associação leva a que um estrangeiro, precise de
avançar com hipóteses, suposições e muitos “ses”… O espaço fica aberto para
complementos e correções às minhas reflexões e questões.
Meter neste saco as Misericórdias é como comparar a "beira da estrada" com a "estrada da beira".
ResponderEliminarEssa foi afiada😀
EliminarJ Neves. O objetivo não foi listar entidades supostamente questionáveis (ainda não chegamos às conclusões :) ), mas sim generalizar que para toda a entidade que se apresenta com objetivos de intervenção social, existe o direito de a questionar e averiguar o que faz mesmo...
ResponderEliminarPosso concordar que existirá alguma desproporção entre as várias entidades aqui listadas e que as Misericórdias estão certamente num campeonato à parte em várias dimensões...