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21 agosto 2006

De como a infelicidade suprema afinal é banal

Por isso, vos aconselho a que vos distraiais, convidai cada passageiro a contar a sua história; mas se se encontrar um só que nunca tenha amaldiçoado a sua vida e que nunca tenha dito para si mesmo que era o mais infeliz dos homens, deitem-no ao mar de cabeça para baixo.

In "Candido" de Voltaire.

4 comentários:

  1. Ai-ai... Armada em determinista, pergunto-me do porquê deste tema. Mas depois convido-te a não o leres senão como uma pergunta de retórica.
    Beijos.
    PS - E (eheheh...), silently pessimistic que até sou, gostei!!!:-)

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  2. Anónimo22/8/06

    Solução radical para uma anormalidade!

    Auto-comiseração, queixume e lágrima são,não só mas também, catárticos.

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  3. APC
    Retórica por retórica: E porque não este tema?

    MM
    Não sei se a auto-comiseração é catártica. Agora, o optimismo tonto e acrítico é certamente doentio...

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  4. Anónimo23/8/06

    Carlos
    A auto-comiseração pode ser um prelúdio da queixa ou da lágrima purificadoras, de acordo?
    Quanto ao optimismo acéfalo - espécie de bem-aventurança dos simples - é um mundo tão marginal em relação ao teu que só por rigor teórico posso conceber que o tragas à liça...

    Sem "rigor teórico" e por puro gozo de experimentação, hoje apetece-me deixar-te aqui, beijos virturreais...
    :-))

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