
Sempre me intrigou a dinâmica das reconstruções nos pós-guerra. Em situação normal, a construção de uma simples ponte, por muito óbvia que seja a sua necessidade, é longamente ponderada até ser decidida e serem afectados recursos para a sua realização. E isto com todas as condições “ideais”: tempo para planear a solução, para fazer o projecto, para consultar empreiteiros, para negociar, para construir num prazo razoável, com fiscalização adequada e tudo o mais que permitiria, em teoria, uma óptima utilização dos recursos utilizados.
Numa situação de pós-guerra, há pontes, estradas, portos, aeroportos, escolas, habitações, infra-estruturas de energia, de água e sei lá que mais a reconstruir. Numa dinâmica “normal” levaria anos e anos a realizar o equivalente a todas essas empreitadas. Num pós-guerra é muito mais rápido, apesar de, teoricamente, as condições não serem ideais. Qual a diferença? A urgência e a necessidade galvanizam as vontades ou simplesmente se injectam recursos brutalmente?
Voltei a reflectir neste tema recentemente ao ver partir o contigente de Engenharia Português que foi ajudar a reconstruir o Líbano. É verdade que há lá muitas pontes para reconstruir. No entanto, muita da destruição de infra-estruturas no Líbano não foi parte daquelas “inevitabilidades bélicas”, mas mais um capricho de Israel de demonstração de força, sem correspondente justificação militar. Evidentemente que o Líbano necessita de ajuda da comunidade internacional e tudo o que seja feito para estabilizar aquela parte do mundo é pouco, mas nós também temos cá muitas pontes para fazer e, principalmente, para consolidar. Porque raio vamos nós reconstruir aquilo que uma “birra” de Israel destruiu?
Numa situação de pós-guerra, há pontes, estradas, portos, aeroportos, escolas, habitações, infra-estruturas de energia, de água e sei lá que mais a reconstruir. Numa dinâmica “normal” levaria anos e anos a realizar o equivalente a todas essas empreitadas. Num pós-guerra é muito mais rápido, apesar de, teoricamente, as condições não serem ideais. Qual a diferença? A urgência e a necessidade galvanizam as vontades ou simplesmente se injectam recursos brutalmente?
Voltei a reflectir neste tema recentemente ao ver partir o contigente de Engenharia Português que foi ajudar a reconstruir o Líbano. É verdade que há lá muitas pontes para reconstruir. No entanto, muita da destruição de infra-estruturas no Líbano não foi parte daquelas “inevitabilidades bélicas”, mas mais um capricho de Israel de demonstração de força, sem correspondente justificação militar. Evidentemente que o Líbano necessita de ajuda da comunidade internacional e tudo o que seja feito para estabilizar aquela parte do mundo é pouco, mas nós também temos cá muitas pontes para fazer e, principalmente, para consolidar. Porque raio vamos nós reconstruir aquilo que uma “birra” de Israel destruiu?
Imagem googleada de swissinfo.org
Olá Carlos, lá vim eu atrás das palavras e da Natureza em que vives! Já tinha passado mas desta vez demorei mais e li, li, reli. Parabéns, por palavras tão directas, quase reportagem de vida. Quanto às fotos, sempre gostei delas e comentei. Estas por aqui, completam a ideia. Abraço amigo e fica BEM.
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